Campeonato Brasileiro e a questão das Normas de GM e MI
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assim como os títulos no xadrez, a norma vale para a vida toda do jogador;
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uma norma deve ser conseguida num mínimo de 9 partidas;
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a pontuação mínima é de 35% dos pontos, ou seja, eu 9 partidas deveria ser 3,15 que é elevado para 3,5;
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pelo menos metade dos oponentes devem ser titulados (não valem os títulos de ‘candidato a mestre’ para este critério);
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para uma dada norma, pelo menos um terço dos oponentes tem que ter o título em questão, por exemplo, para norma de GM em 9 partidas, 3 dos oponentes tem que ser GM’s. Para a norma de MI, um GM conta como 1,5 x MI, ou seja, 2 GM’s equivalem a 3 MI’s no cômputo da norma de MI;
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é necessário ter um mínimo de 27 partidas no conjunto das normas, daí que geralmente são necessárias 3 normas, mas alguns torneios como a Olimpíada, dão direito a norma dita dupla, mas é mais que isso, pois neste caso, uma norma de 9 partidas vale uma norma de 20 partidas;
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o torneio deve contar com pelo menos 3 federações nacionais representadas, para que um jogador de uma delas possa obter uma norma (a exceção, justamente é a final de um campeonato nacional, porém, para a homologação do título pelo menos uma das normas do jogador tem que ter sido atingida num torneio com um mínimo de 3 federações representadas);
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para um torneio valer norma de grande mestre, ele deve ser aberto ao público ou, pelo menos, as partidas mais importantes devem ser exibidas em tempo real por algum meio (internet, por exemplo) e, logo ao final do torneio, as partidas todas devem estar disponíveis para verificação;
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como se não bastasse, além das normas, o jogador precisa atingir um rating em algum momento igual ou superior aos seguintes:
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Grande Mestre Internacional (GM) 2500
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Mestre Internacional (MI) 2400
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Grande Mestre Internacional Feminino (sigla em inglês WGM) 2300
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Mestre Internacional Feminino (sigla em inglês WMI) 2200,
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o mais interessante é que esse rating mínimo para cada título não precisa necessariamente ser publicado numa lista oficial da FIDE. Basta se provar que em algum momento entre uma lista e outra, ou mesmo no meio de um torneio, o jogador alcançou o mínimo exigido para a homologação de seu título! Claro que fica mais difícil provar, e a FIDE só aceita caso a federação do jogador forneça a documentação com as provas.
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O que se pode achar nos papéis velhos…
Olhando os velhos papéis, como num desencargo de consciência antes de jogá-los no lixo, achei 2 partidas da época jurássica do aprendizado enxadristico meu e do Luiz.
A primeira é bem do comecinho mesmo, como facilmente se percebe, acho que só tínhamos lido um pouco do Xadrez Básico e sabíamos somente a defunta notação descritiva:
Após conhecermos os Profs. Ari Maia e Luiz Santos, e começarmos a frequentar a “Escolinha de Xadrez” do extinto Colégio Pedro I, aprendemos a notação algébrica e melhoramos um pouco. Mas só um pouco…
Bom, por hoje já foram muitas lembranças e capivaradas. Continuarei na “pesquisa” dos meus papéis e, certamente, mais coisas boas aparecerão.
200º Relâmpago ADX: Milena participou!
Fechamento 2010: um pouco de nostalgia
Luiz e Rewbenio prontos para a I rodada do Aberto Xadrez Brasil em Brasilia (11/2010) |
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Milena em ação! |