As maravilhas do Xadrez estão ao alcance de todos aqueles que quebram aquela primeira imagem de jogo hermético, ou de jogo feito apenas para pessoas com inteligência acima do normal.
Foi há muitos anos, no colégio, que eu pela primeira vez, um tabuleiro montado com quelas figuras de madeira. Olhei aquilo e senti algo como uma antiga lembrança recuperada, estranho, já que era só um menino que não sabia sequer as regras.
Recentemente, retomei contato com vários amigos da época de escola, e muitos deles me perguntam sobre xadrez, alguns demonstrando o sincero desejo de mergulhar nos mistérios do jogo.
Apesar de muitas formas modernas de aprender o jogo, acredito nos clássicos. Então, sugeri a um dos meus amigos, o mais interessado, que buscasse o lendário Xadrez Básico (XB).
Aprender xadrez por um livro antigo pode apresentar alguns desafios, o primeiro é a notação.
Notação é a codificação que os enxadristas usam para preservar suas partidas. É por meio desta simples invenção, que podemos ter hoje em dia o registro de confrontos desde o século XV.
A notação usada no XB é chamada notação descritiva, hoje em desuso prático, mas que ainda está presente no imaginário dos enxadristas, que muitas vezes a usam em conversas: “joguei Peão 4 do Rei”. O livro ensina a notação moderna, a algébrica, mas não a utiliza no texto.
Outro desafio é priorizar o que é mais importante na leitura.
O XB tem uma seção logo no início que analisa lance a lance 4 partidas magistrais. Nelas, a densidade de conhecimento para iniciantes é enorme. Foram as primeiras lições de muitos mestres, bem como de muitos e muitos capivaras, claro.
Para quem tiver curiosidade, coloco abaixo links do ChessGames.com para as 3 primeiras partidas:
Foi há muitos anos, no colégio, que eu pela primeira vez, um tabuleiro montado com quelas figuras de madeira. Olhei aquilo e senti algo como uma antiga lembrança recuperada, estranho, já que era só um menino que não sabia sequer as regras.
Recentemente, retomei contato com vários amigos da época de escola, e muitos deles me perguntam sobre xadrez, alguns demonstrando o sincero desejo de mergulhar nos mistérios do jogo.
Apesar de muitas formas modernas de aprender o jogo, acredito nos clássicos. Então, sugeri a um dos meus amigos, o mais interessado, que buscasse o lendário Xadrez Básico (XB).
Aprender xadrez por um livro antigo pode apresentar alguns desafios, o primeiro é a notação.
Notação é a codificação que os enxadristas usam para preservar suas partidas. É por meio desta simples invenção, que podemos ter hoje em dia o registro de confrontos desde o século XV.
A notação usada no XB é chamada notação descritiva, hoje em desuso prático, mas que ainda está presente no imaginário dos enxadristas, que muitas vezes a usam em conversas: “joguei Peão 4 do Rei”. O livro ensina a notação moderna, a algébrica, mas não a utiliza no texto.
Outro desafio é priorizar o que é mais importante na leitura.
O XB tem uma seção logo no início que analisa lance a lance 4 partidas magistrais. Nelas, a densidade de conhecimento para iniciantes é enorme. Foram as primeiras lições de muitos mestres, bem como de muitos e muitos capivaras, claro.
Para quem tiver curiosidade, coloco abaixo links do ChessGames.com para as 3 primeiras partidas:
- Primeira partida: Capablanca [1] x Herman Steiner (1933)
- Segunda partida: Steintz [2] x Von Bardeleben (1895)
- Terceira partida: Tarrasch x Vogel (1910)
A quarta partida comentada, que mostra um rápido ataque, foi jogada por um jogador pouco conhecido, M. Aspa, de brancas contra outro jogador não identificado (N.N.) [3] com as peças pretas. Segue abaixo no visor do GameKnot.com:
Play online chess
No ChessGames, também existe uma compilação de quase todas as partidas completas que estão no XB. Agora, mãos à obra, vamos aprender Xadrez!
Compartilhe: http://bit.ly/XadrezBasico
Notas:
Compartilhe: http://bit.ly/XadrezBasico
Notas:
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- Campeão Mundial de Xadrez entre 1921 e 1927
-
- Primeiro oficialmente reconhecido como Campeão Mundial de Xadrez entre 1866 a 1894 (28 nos, ainda um recorde)
- No passado, era comum preservar o nome de alguns derrotados ao se publicarem suas partidas, especialmente derrotas mais vergonhosas.
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Meu caro Rewbas, não obstante o seu esplendoroso talento para o xadrez, devo te advertir que talvez esse não seja o seu exclusivo trunfo. Você é também um brilhante incentivador! E isso é raro de ver, viu? Somente os apaixonados conseguem caminhar lado a lado daqueles que estão engatinhando. Agradeço imensamente os teus ensinamentos, treinador! E que comecem os jogos!!
Abração Diogo, bem vindo ao maravilhoso mundo do Xadrez.
Caro Bóris, parece que o livro que você procura está esgotado em todas as livrarias e na editora. Aconselho a manter o hábito de olhar no estante virtual ou o site da Editora Elsevier (que comprou a Ed. Campus) para o caso de uma nova edição. De qualquer forma, achei na estante virtual o original em inglês "How life imitates Chess": http://www.estantevirtual.com.br/sebotraca/Garry-Kasparov-How-Life-Imitates-Chess-239709775
Abraço
Grande Rewbenio, suas dicas foram, são e serão valiosíssimas. Continuo debruçado no "Xadrez Básico". Abraços. Dv505.
Olá, caro senhor, há um livro muito interessante sobre xadrez que eu gostaria de dar ao meu filho, mas não o encontro disponível para compra em lugar algum, é o "Xeque-Mate: A Vida é um Jogo de Xadrez", escrito pele eterno campeão da minha geração: Garry Kasparov. Saberia algum site para eu conseguir comprá-lo, o detalhe é que não encontrei nem na Saraiva, ou mesmo na Estante Virtual, ao qual o senhor indicou os mencionados livros do post.