Um amigo do trabalho sugeriu que eu levasse um tabuleiro para a sala e deixasse sobre uma mesa para que os colegas pudessem fazer lances casualmente, na hora do café, ou “en passant”, sem limite de tempo ou grandes imposições. A ideia era jogar uma partida do tipo muitos x muitos que durasse alguns dias, sem causar muita distração também (afinal é ambiente de trabalho, né?).
Jogo de peças adquirido em 2001, mas é a primeira vez que nele se joga uma partida. Posição após 7. … Bb7 |
Levei o tabuleiro e iniciei a partida com 1.d4, depois fui deixando o pessoal jogar, de vez em quando dou algumas opiniões, mas tenho evitado fazer lances, já que a maioria dos meus colegas não se dedica ao xadrez e normalmente consideram o jogo apenas um passatempo. Isso causa uma grande variabilidade na qualidade das jogadas, mas, ao mesmo tempo, existe uma certa pureza no jogar me que lembra a época em que joguei minhas primeiras partidas (antes de livros, conhecer aberturas e jogar torneios). É muito legal também ver como o nosso amado jogo tem o poder de fascinar as pessoas.
Xadrez é mesmo fascinante! |
É interessante perceber como cada um joga sem muito compromisso com a ideia de seu antecessor, isso faz com que a vantagem fique oscilando entre brancas e negras. Abaixo, coloco a partida como ficou no final da tarde de ontem. No instante atual, eu prefiro as brancas: